quarta-feira, 21 de março de 2012

fogo cruzado


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Quando se ama, a troca
de injúrias não dói.
O fogo cruzado de palavras
maldosas não rompe
a barreira do eu te amo.
Se fui um soldado romano
com você, certamente
vós também me atingistes
com suas lanças.
Eu soube lhe perdoar
até o último instante.
Você, você minha cara, cara-metade
deixa pra lá...
A máxima viva do perdão
e do amor sempre continuará.
Mais branda sim, em menor intensidade
pois a chama se enfraqueceu.
Pode ser que, com o passar do tempo
a chama se revigore,
e faça com que tenhamos
aprendido que, os nossos corações
não são bonecos de retalhos velhos,
onde tudo suporta sem reclamar
ou sem se ferir.
( Marcelo Nava)




2 comentários:

  1. Que lindo! Fico feliz por saber que ainda existem poetas! Sempre que puder, virei aqui para ler. Adoro poesias ;)

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