domingo, 30 de setembro de 2012
gosto que me gosto
Aplaudirei-me
Venerei-me
espelharei-me
Narcisismo está
fora de cogitação.
O centro das
atenções,
deixo para o sol.
Luz, emana de
dentro para fora.
Os erros e acertos
estão mais presentes
em meu vocabulário.
( Marcelo Nava)
sábado, 29 de setembro de 2012
a poucos minutos
A poucos instantes
eu imaginava,
depois eu passei
a sonhar.
A poucos metros
do caminho, só
aumentava a vontade
de correr
contra o tempo.
A ansiedade
para encontrar
as estrelas, não
preenche o azul
do céu.
A espera não é
maior que sessenta
segundos.
Os instantes, são
como o piscar
dos olhos, ao fechar
eu lhe vejo, ao abrir
eu a tenho.
( Marcelo Nava)
domingo, 23 de setembro de 2012
cantiga
Roda, roda
sigo você.
de noite,
de dia, até
o amanhecer.
Sentado na varanda,
eu quero lhe dizer,
sou um
poeta forasteiro
apaixonado
por você.
( Marcelo Nava)
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
sonolência
No instante em
que os ponteiros
se alinham, começa
o bocejar.
Olho para o
relógio, e já
indica que é
hora de sonhar.
Na cama, tenho
sede, vontade de
amar.
Perdido em
teus braços,
vejo que
tenho abrigo
para morar.
Vem amar, que
as horas passam
e já chegou o
momento de
acordar.
O brilho do sol
já nos recepcionou,
salte, salte...
se a fadiga lhe
alcançar, basta
deitar, sonhar e amar.
Não deixe a
sonolência lhe pegar.
( Marcelo Nava)
domingo, 9 de setembro de 2012
incoerência
Há quem diga
que somos
iguais.
Há quem jure,
que somos
diferentes.
Há quem não
quer opinar.
Eu insisto,
que somos iguais.
Você insiste,
que somos
antagonistas
de uma peça
de teatro.
Inesquecíveis
os opostos,
incongruentes
os mesmos
lados.
No amor,
existe só
um lado.
O de duas
pessoas,
sentirem o
mesmo efeito,
e encontrar
o mesmo caminho.
( Marcelo Nava)
sublime arte
Faça um
simples gesto
com as
mãos.
Gire o
pescoço
suavemente,
para que eu
possa absorver
a luz do
seu olhar.
Compunha
notas no
piano.
Artes, som,
luz, balanço
Melodia,
lábios.
Amor, amar,
arte sublime, artes,
artista.
Somos plenos
em fazer arte.
( Marcelo nava)
sábado, 1 de setembro de 2012
lágrimas secaram
Assim que formaram-se,
desceram como se
fosse uma cachoeira
desenfreada.
Lágrimas transbordaram
em meu rosto,
gasto, de tanto
esperar por você.
Secaram-se como
o orvalho ao
amanhecer.
Petrificaram-se
como as ruínas
da antiga Grécia.
Transformaram-se
em poeira lagrimal.
Caíram pelas
ruas, e encheram
pequenas valas.
Lágrimas majestosas,
não consegui
mais sentir
as pálpebras
encherem-se.
( Marcelo Nava)
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