Branco como as
brumas que se
aproximam da
janela do meu quarto.
Reconheço a ti,
através de teu véu,
que é meu céu.
meu leme de
rodopios no oceano,
de tormentas que me
calam o estômago.
É guardado com infinitas
chaves, o que há
sob este manto
límpido e revigorante.
A, como é singela,
como tem doçura
no olhar, como sabe
encorajar-me...
levante o rosto, os enlaços
fizeram-se realidade, os anjos
harparam e flautaram,
enfim, o sim.
( Marcelo Nava)
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